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27 de julho de 2010

Próximo Piquenique

Apesar de ser o primeiro do mês, no próximo domingo (1/8) não haverá piquenique - as ausências seriam muitas porque começa agosto - mês de cachorro louco e de um milhão de atividades sociais (eu, pelo menos, tenho essa impressão!). E como no outro é dia dos pais, nosso piquenique fica combinado pro terceiro domingo, dia 15/8.

Impreterivelmente. (A não ser que chova).

23 de julho de 2010

Piperca na rede

Num texto bem legal sobre piqueniques, no jornal O Tempo Online, Rusty Marcellini cita o Piperca. Veja lá: http://www.otempo.com.br/entretenimento/gastro/colunas/?IdColunaEdicao=12338,OTE

Piqueniques por aí

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Neste final de semana são dois piqueniques de gente amiga. Um do Convívio do Slow Food de Belo Horizonte (Convívium Pique Nique) e outro do pessoal do Movimento Boa Praça. Aproveite!


Em Belo Horizonte:

Piquenique no Parque Municipal
Data: sábado, 24 de julho, à partir das 10h.
Local: Gramado entre o Teatro Francisco Nunes e o lago dos barquinhos.
Convivium Slow Food Pique-Nique no Twitter: www.twitter.com/SlowfoodPicNic
No Facebook: www.facebook.com/pages/Convivium-Slow-Food-Pique-Nique/121055827917660
Em São Paulo:
Do Movimento Boa Praça
16º PicNic - Alimentação Saudável
25 julho 2010 de 9:00 a 14:00 – Praça François Belanger
9hs - aula aberta de yoga com Daniela Kuperman (trazer canga, mat ou toalha)
10h30 - oficina de pão integral

Tá explicado!


Pesquisadores da Unicamp e da UNESP sugerem que frequentadores de praças públicas e parques sentem menos os fatores de desconforto térmico: Desconforto que não se sente.

Achei interessante que não é apenas em relação ao calor, isto é, não é só quando está muito quente que se sente menos o desconforto; mesmo em relação ao frio, há uma diferença nas condições reais de temperatura e pressão e a percepção térmica de quem está passeando na praça (no caso dos nossos piqueniques, só é difícil distinguir o quanto se deve ao espaço e o quanto se deve ao vinho ;-)

Segundo os autores da pesquisa, a explicação se encontra em vários fatores como: arborização, prazer de estar em um espaço público, relaxamento do tempo de lazer, características e percepções do espaço em que se está...

E tem mesmo coisa melhor que sentar despreocupado no colo de uma árvore?

Imagem: www.gettyimages.com

16 de julho de 2010

Pra levar ovos cozidos. Craquelados com cúrcuma


Estas embalagens, compradas em lojas de um-e-noventa-e-nove, são ótimas para guardar ovos na geladeira porque são de fácil higienização, mas melhores ainda para levar ovos cozidos ao piquenique. Neste último, levei assim uma dúzia de ovos cozidos - metade deles craquelado e tingido de cúrcuma. Não sobrou um pra contar história. Ovos sempre fazem sucesso. Sorte que logo chegaram a Suzana, minha irmã, com o cunhado Darly e mais um engradadinho de ovos. Fica aqui a dica. Só não pode esquecer o sal e a pimenta.
Para tingir: cozinhei os ovos por 10 minutos (depois da fervura), craquelei a casca, amassando com as mãos, e aferventei novamente com uma mistura de pó de cúrcuma. Como disse, não sobrou ovo pra contar história e muito menos pra foto. O do piquenique foi fervido só com cúrcuma, mas para ficar vermelho como este da foto (que publiquei uma vez no Come-se), é só juntar um pouco de bicarbonato para alcalinizar a mistura e ganhar tom avermelhado. Pode ser fervido com chá preto também.

15 de julho de 2010

Bolo de milho verde de Paulo Weidebach

Paulo descobriu pelo blog que era vizinho de grito da Chus. Foi logo se convidando para o piquenique seguinte, que aconteceu 4 de julho. "Oi, Neide. Sou seu leitor contumaz e descobri, no seu blog, que a Chus é minha vizinha de quarteirão! É muita liberdade pedir para sermos convidados para ir ao próximo piquenique? Eu, Kelly e a Clara (7 anos)." Claro, respondi. E no domingo ensolarado lá estava a família feliz com a graça da Clarinha, três bons litros de chá de hortelã e o bolo de milho sabendo à pamonha recheada e assada em forno de lenha - prontamente devorado como se estivéssemos à beira de um milharal. Que venham sempre! À receita, pois:
Bolo de milho verde. Por Paulo Weidebach
4 espigas de milho grandes raladas
1 xícara de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
4 ovos
Cubinhos de queijo meia-cura a gosto
Coloque todos os ingredientes numa tigela e misture bem. Unte com manteiga uma forma, polvilhe com farinha de trigo e coloque a massa. Leve ao forno médio pré-aquecido e deixe assar até ficar com a superfície dourada.
Rende: uns 20 pedaços

Reserva


Apesar do título, não vou falar de vinhos, nem de floresta. Minha Reserva não cabe em tonéis, nem tem edição limitada; tampouco pode ser demarcada para preservação. Minha Reserva -  e digo minha só porque sou eu que estou escrevendo sobre ela, pois que a ela nem se aplica exatamente a ideia de propriedade - é de outro tipo.

O último piquenique, apesar da ausência-presente da Veronika, foi delicioso... O dia amanheceu nublando (assim mesmo, no gerúndio), mas logo o sol apareceu para nos esquentar e iluminar nosso piquenique. A toalha estendida, as comidinhas espalhadas, e muitas conversas com aqueles que vão se tornando familiares e com aqueles que apareciam pela primeira vez. Um experimentadinha no quitute novo, e uma experimentadinha na conversa nova; uma capitulação à receita já conhecida e um novo sabor na conversa familiar. Tudo bem longe do tempo do relógio, que na praça o tempo é que nem a toalha: se estica, se espraia, perde a borda.

E tem pão quentinho, tem berinjela temperadinha, tem bolo de banana, sanduichinho de ovo, café quentinho, chá, suco de buriti (delicioso!)... E tem a compota da Chus que, juro para vocês, é tão luminosa que parece que ela colheu a manhã ensolarada, misturou com açucar e guardou lá dentro. E tem tanto cuidado e carinho, nas farinhas, ovos, frutas, nos óleos, no açucar e no sal... A gente sai do piquenique satisfeito - de barriga e coração quentinhos.

E é por isso que eu falei de Reserva. Sabe num dia que nem hoje? Cinzento, chuvoso, de caos no trânsito? Então. A cada piquenique a gente monta uma reservinha - da hora em que começa a se preparar à hora em que decide levantar acampamento - de luminosidade, quentura e paciência. E sabe naqueles dias de tristeza, em que o cinza é dentro da gente? Então. A alma acostumada a se esticar nos piqueniques cutuca o cinza, até a gente lembrar que a vida passa rápido - e que por mais funda que seja a melancolia, de repente tem um outro dia e a gente abre a janela, tira o pó dos móveis, bate as colchas e põe no forno alguma coisa que cheire até não deixar vestígio de sombra. E nos dias de absoluta solidão? A gente pode acorrer à reservinha de partilha, risadas, gritos infantis cheios de descobertas ou mesmo recuperar o silêncio de esticar o ouvido para ouvir melhor o grilo que se esconde na grama alta.

Nos piqueniques, a gente faz uma reservinha de vida bem vivida - com prazer, boa companhia e sem pressa. Partilhando uns minutinhos que viram horinhas de conversa, que viram dias inteiros de brincadeira, que viram meses de convívio e troca. Pra lembrar a gente de como é boa essa vida sem agenda.

14 de julho de 2010

Salada de trigo de quibe


É fria, fácil de comer e carregar, gostosa, sustenta e tem fibras - além de garra pra suportar um dia inteiro em temperatura ambiente sem estragar ou perder a pose. Pode ser feita um dia antes e, se sobrar, saiba que fica ainda melhor no dia seguinte, com sabor mais apurado, introjetado.
O segredo é não hidratar totalmente o grão. Vinte minutos bastam - para que o grão ainda tenha espaço para absorver o caldo do tempero. Assim, não só o grão fica temperado por dentro como a salada não fica aguada. Lá vai a receita arabicamente inspirada, aprofundada em casa e devidamente anotada para dividir com os piqueniqueiros de plantão. Se não tiver xarope de romã ou tamarindo, acrescente limão e um pouco de mel, melado ou açúcar. Geleia de tamarindo diluída com um pouco de vinagre também funciona.

Salada de trigo de quibe
2 xícaras de trigo de quibe
3/4 de xícara de nozes picadas (70 g)
1 xícara de uvas passas
1 xícara de cubinhos de salsão (125 g)
1 xícara de cebola roxa picada (100 g)
Umas 30 folhas de hortelã picadas
1 xícara de salsinha picada
2 pimentas dedo-de-moça sem sementes picadas
1/2 xícara de xarope de romã (ou de tamarindo - veja também aqui)
1/3 de xícara de azeite de oliva extra-virgem
2 colheres (chá) de sal
Coloque o trigo numa tigela e cubra com 2 litros de água. Deixe hidratar por 20 minutos. Escorra e esprema o trigo para sair toda a água livre. Coloque numa tigela e junte os outros ingredientes. Misture bem, tampe e guarde na geladeira até o momento de servir.
Rende: umas 20 porções

13 de julho de 2010

Sanduichinhos de ovo

Simples assim: pão, maionese e ovo. Adultos gostam de cortar o pão ainda quente, passar geleia, espalhar por cima uma pastinha disto ou daquilo ou uma fatia de patê. Mas crianças passam pela toalha do piquenique quase sempre correndo, dão uma beliscadinha e correm novamente para as brincadeiras. Por isto sanduichinhos sempre fazem sucesso entre elas e é aí que mães ardilosas tiram proveito, afinal entre duas fatias pão cabem tantas coisas que gostaríamos que nossos filhos comessem. De ovos a verduras refogadas e até feijão.
O da Fabiana Jardim foi de ovos. E pra piqueniques é bom usar maionese industrializada, que é pasteurizada - mais garantido. Poderia ser também manteiga ou um queijo cremoso, desde que grude uma fatia na outra. Assim, nem precisa embrulhar cada um separadamente. É só colocar tudo num pote plástico com tampa. Pode até ser preparado um dia antes. Veja aí, nas palavras da Fabiana:
O pão com ovo, apesar da tentação, fiz o mais básico possível para não espantar a meninada. A inspiração veio daquele post da Veronika sem misturar muitos temperos ao recheio e usando pão sem casca.
Sanduichinhos de ovos. Por Fabiana Jardim
Para 500 gramas de pão sem casa, usei 6 ovos cozidos, amassados e misturados com maionese e um pouco de sal. Se for repetir a dose, acho que faria um mais temperadinho, ao menos com cebolinha e mostarda, para os adultos.
Nota: sugiro que veja também o lindo post da Fabiana no blog dela, Noturnos Imperfeitos: Pão com Ovo

12 de julho de 2010

Compota de laranjinha kinkan



Mais uma receita da Chus, que faz sucesso no piquenique. Ela já levou a dois piqueniques e a sobra no vidro é disputada. Da primeira vez, eu levei pra casa e o Marcos devorou nos dias seguintes, com pão caseiro. Neste último encontro a sortuda foi a Fabiana. Feita com as laranjinhas do quintal campineiro da Marina, filha da Chus, imagino que além de ser um ótimo item para piqueniques a geleia possa ser diluída, em casa, com um pouco de suco de laranja e virar uma calda para servir sobre bolos e pudins. Mas, vamos ao texto da própria Chus, que explica a criação, a partir de outra receita, modificando quase nada ...
"Esta receita adaptei do livro Pequenos almoços, da coleção Cordão Bleu. Mas eles colocam a mesma quantidade de açúcar que de laranja e eu acho que não dá certo. Também mandam colocar gim e eu coloco conhaque; a quantidade de água que eles mandam colocar eu também modifiquei. Os tempos deles eu não me ajeitei muito bem, então modifiquei mais um pouco. Bom, vamos lá!"
Compota de laranjinha kinkan - por Maria Carbajal (Chus)
1 Kg de laranjinhas kinkan
700 g de açúcar
1 dose de conhaque (1 copinho desses que usa pra tomar cachaça, não muito cheio)
½ litro de água
Tem que lavar bem as laranjinhas, depois precisa cortar em fatias bem fininhas. Eu não tiro os caroços, mas quem não gostar pode tirar, reservar e depois amarrar num paninho e colocar dentro da panela (no fim pode jogar fora), porque eles dão um gostinho; por outro lado eu acho que os coitadinhos dos caroços nunca fizeram mal pra ninguém e ficam legais na geléia. As laranjinhas tem que ser cortadas sobre uma superfície (uma tábua ou coisa assim) que permita aproveitar o suco. Uma vez cortadas, colocar as fatias numa tigela desta forma: uma camada de laranja, uma camada de açúcar e assim até terminar. Cobrir com um pano e deixar descansar até o dia seguinte. No outro dia, a laranja deve ter soltado bastante suco e o açúcar deve estar quase transparente e cheiroso. Colocar a mistura de laranja e açúcar numa panela, colocar a água e mexer com carinho (pode não colocar toda a água de uma vez e deixar um pouco pra colocar mais no fim). Colocar no fogo baixo, tem que ir mexendo pra não grudar. Quando começar a ferver, aumentar um pouco o fogo e vai deixando engrossar (pouco mais de meia hora). Durante esse tempo é melhor não mexer muito, só um pouquinho em caso de necessidade. Quando estiver quase no ponto, tirar do fogo e colocar o conhaque, mexer um pouco e voltar pro fogo até dar o ponto (o ponto é o ponto de geléia mesmo, aquele que faz fiozinho entre os dedos, ou que quando coloca um pouquinho num pires gelado não espalha muito e forma uma película que fica enrugada quando se empurra com o dedo). Quem não estiver segura, é só deixar esfriar e verificar como está, se não estiver no ponto que a pessoa gosta é só levar mais um pouco ao fogo. Não é muito ortodoxo, mas a geléia também fica boa. Depois de ter dado o ponto, deixar esfriar e colocar nos vidros. Eu guardo na geladeira, dura 2 meses. Mas também pode fazer conserva. Chus

9 de julho de 2010



Os bolos da Fabiana sempre fazem sucesso nos piqueniques e este, então, foi unanimidade. Uma crostinha mais dourada no fundo fazia lembrar aqueles bolos assados na lenha. Tem uma textura apudinzada e cremosa e que se mantém úmida - que o torna ideal pra ser feito um dia antes do piquenique sem o risco de ressecar. E ainda tem o contraste com o crocante das nozes. Vale a pena provar.
O legal também é que este bolo rende uma forma grandona ou umas duas ou três pequenas, de modo que você pode embrulhar pedaços grandes e congelar, pra ir liberando no lanche das crianças aos poucos. Ou já congele embrulhado individualmente.

Bolo de abóbora - De Fabiana Jardim, aprendida com a amiga Eliane Muniz

3 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
3 xícaras de açúcar
1 xícara de nozes ou castanha do pará moída
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (sopa) de fermento químico em pó
2 colheres (chá) de canela
3 xícaras (mais ou menos 1 kg) de abóbora seca cozida e espremida
1 xícara de óleo
2/3 de xícara de água
4 ovos
2 xícaras de uva passa

Numa tigela junte a farinha, o açúcar, as nozes ou castanhas, o sal, o bicarbonato, o fermento e a canela. Reserve. No liquidificador, bata a abóbora, o óleo, a água, o ovo e metade da uva passa. Misture com os ingredientes secos e junte a uva passa restante. Misture bem até se transformar em uma massa homogênea. Despeje em formas untadas, leve ao forno pré-aquecido médio e deixe assar por cerca de 40 minutos ou até ficar com a superfície dourada.
Rende: uns 45 pedaços

Nota: você pode bater as duas xícaras de uva passa com a abóbora, como pede a receita original; deixar as duas xícaras para juntar sem bater; ou optar pelo meio termo, como está aqui.

8 de julho de 2010


Como disse ontem, uma marmita do marmiteiro foi ocupada pelo bolo de fubá, daqueles feitos sem frescuras, claras em neve ou batedeiras. É só misturar tudo e colocar na marmita ou numa forma qualquer para assar. E fica macio, macio. A receita já dei no Come-se e mostrei que você pode, inclusive, deixar os ingredientes secos já misturados, como se fossem misturas prontas para bolo de caixinha. Aí é só juntar leite, óleo e ovo, misturar e assar - até criança faz.
Bolo de fubá
2 ovos
1/2 xícara de óleo
1 xícara de leite
1 xícara de fubá amarelo
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
1 colher (café) de sal
½ colher (sopa) de fermento
1 colher (chá) de erva-doce
Coloque numa tigela todos os ingredientes e misture bem com colher de pau, mixer, batedor de arame ou até batedeira, se quiser, até a massa ficar homogênea. Coloque numa marmita (ou forma pequena de buraco no meio), bem untada com manteiga e enfarinhada, e leve para assar em forno médio por cerca de meia hora ou até crescer e dourar (um pouquinho de queijo ralado polvilhado por cima vai bem). A massa é densa, então pode receber pedacinhos de queijo e/ou de goiabada.
Rende: 20 pedaços

7 de julho de 2010

Frango com farofa na marmita

Este conjunto de marmitas veio da casa da minha sogra e sempre o deixei em lugar de destaque na cozinha, areando de vez em quando. Não tinha tampa nem utilidade além do efeito nostalgia.
Mas neste último domingo descobri uma tampa de panela que bem se ajustou, segura com elástico, e descobri também uma serventia - levar comidas para o piquenique. Um bolo de fubá que levei foi assado na própria marmita - logo dou a receita aqui.
Por enquanto, deixo a receita do frango com farofa que ocupou duas das marmitas. Para mim, frango com farofa é comida de infância, que levávamos de lanche para comer no ônibus na longa viagem ao Paraná. Mal o ônibus punha os pneus na estrada, a criançada já tinha fome de abrir o farnel. E o cheirão da comida de farofeiros atiçava as invejas...
Quem quiser hoje ter um conjunto destas marmitas deve procurar lojas populares de artigos para cozinha, como as da Lapa, Santo Amaro e rua Paula Souza (é claro que você não vai encontrar na Rauls, Spicy ou Camicado)

Frango com farofa
1 kg de coxinhas de asa (de frango) ou pedaços variados
2 colheres (chá) de sal ou a gosto
Pimenta-do-reino triturada na hora a gosto
3 dentes de allho socados
1 pimenta dedo-de-moça sem sementes
2 colheres (chá) de colorau
1 colher (sopa) de suco de limão
3 colheres (sopa) de azeite
3 xícaras de água quente
2 xícaras de milho fresco cozido em água levemente salgada
2 cebolas picadas
1/3 de xícara de azeitonas picadas
3 ovos cozidos e picados
3 xícaras de farinha de milho
1/2 xícara de cheiro-verde picado
Um dia antes do piquenique tempere as coxinhas com uma pasta feita de sal, alho, pimenta dedo-de-moça, o colorau e suco de limão. Deixe na geladeira até o outro dia. Numa panela de ferro grande, aqueça o azeite e coloque os pedaços de frango com o tempero. Vá cozinhando devagar, virando as coxinhas, até começar a secar a água e dourar a carne. Vá adicionando mais água aos poucos à medida que vai secando, até a carne ficar bem macia. Junte mais água de modo a restar no fundo da panela um molho grosso. Junte o milho, a cebola e as azeitonas e deixe a cebola amolecer. Em seguida, junte os ovos, a farinha de milho e o cheiro verde. Revolva tudo com cuidado a fim de umedecer a farinha, sem quebrar muitos os ovos. Prove o sal e cozinhe, se necessário. Coloque nas marmitas e leve quentinha para piqueniques perto de casa em dias frios.
Alimenta uns 10 farofeiros
Nota: fica melhor ainda se feito com frango caipira e com todas as peças incluindo os miúdos, que podem ser retirados no final e picados para voltar à panela com a farinha.

5 de julho de 2010

Piquenique de julho

As comidas: assuntos para os próximos dias, com receitas do autor
Pois é, ontem foi o primeiro domingo do mês e o piquenique seguiu animado. Quando não dá no primeiro domingo, por chuva, feriado ou debandagem geral, a gente transfere para o próximo.
Mas ontem, embora tenhamos sentido falta da Veronika, que está a tomar a cajuina cristalina em Teresina (e também da Fátima, da Adriana, do Airton, da Inês e outros amigos), tivemos convidados queridos como a dos leitores do blog, Paulo Weidebach com a mulher Kelly Cruz e a filhinha Clara, assim como da Raquel com seus dois filhinhos e muito lapis de cor. Tivemos também visitas ilustres como dos piqueniqueiros profissionais do Movimento Boa Praça (http://www.boapraca.ning.com/), Eduardo, Cecília e Alexandre, além de suas crianças que deram ar de festa. E comida não faltou.
Continuamos felizes por não chegarem de surpresa refrigerantes, bandejinhas de isopor e plásticos desnecessários. E porque cada um leva pratos, copos e talheres pra si e para os demais, de modo que nunca precisamos usar descartáveis além de guardanapos e olhe lá. E também porque as pessoas continuam animadas a cozinhar para compartilhar. E porque levam frutas frescas, cafés, chás, sucos, sanduíches, geleias, saladas e comida para um dia todo.
Ontem ficamos até o anoitecer, com crianças fazendo fogueiras e travessuras. E adultos tomando o último gole de vinho (só quem ia embora a pé).

Ah, a Inês Correa, fez falta pra fazer boas fotos de gente

1 de julho de 2010

dia 4 de julho

O tempo parece propício a piqueniques - esse céu azul, o sol que amorna a gente e ilumina tudo. O chão seco, em que a gente pode sentar despreocupado, bastando, ao levantar, sacudir a poeira. As árvores desfolhadas que, contra a luz, mais parecem cenário de teatro de sombras.

Então, se não chover, estaremos no coreto da praça Senador José Roberto. Para partilhar o domingo de inverno e estarmos juntos, sem pressa. Num piquenique-convescote que só quer mesmo é ser encontro.