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30 de dezembro de 2012

dos encontros

Natal deste ano, vegetarianos em casa... decidimos fazer torta de palmito. Mas quedê que lembramos de levar o amido de milho que vai na receita que costumamos fazer? procura no blog do piquenique, falei pro Edu. E foi assim que passamos o Natal na ótima companhia da torta da Chus - o que foi quase tê-la por perto com suas histórias saborosas e suas receitas cheias de história. Coisa boa que é essa massa, viu?! Coisa boa que são esses piqueniques!
Muitas saudades de todos: que 2013 seja pleno de encontros, toalhas e conversas estendidas ao sol, falta de pressa, crianças brincando, adultos papeando e bordando e costurando e colhendo frutinhas e salvando mudinhas. Um ótimo ano novo a todos!

4 de setembro de 2012

Piquenique de agosto de 2012 em setembro


Só percebemos que agora tem luz na praça porque ficamos até de noitinha. A chuva faz falta, mas no dia do piquenique ninguém reclama. Vieram os de sempre, os de perto, mas também os de longe como o Isaac e a Juliana. E, pela primeira, vez a Carol e o Rodrigo, que também moram perto. A Adrianne andava sumida, mas reapareceu com a toalha xadrez bordada com passarinhos. Animado estava o Exército de Drummond.  Marcos tirou erva-de-passarinho da goiabeira e as crianças fizeram bolinhas de argila com sementes. Algumas se empolgaram em coletar sementes de ipê, paineira e eritrina para fazer as cápsulas de barro que secaram ao sol. Outras preferiram continuar salvando pitangueiras. Aninha foi a que mais trabalhou comigo nas bolas. Chus ensinou Clara a fazer crochê, Priscila dormiu na rede e Marcos, no tapete. A comida toda estava muito gostosa e tomamos o vinho da Kelly em canecas de plástico quando a luz do poste se acendeu. Veronika e seus meninos continuam fazendo falta. Contagem regressiva: faltam 4 piqueniques para estarem de volta.  






































30 de julho de 2012

Piquenique de julho de 2012. Exército de Drummond ataca novamente


As toalhas sempre se repetem. A da Fabiana, da Adriana e minha, iguaizinhas, sempre tão presentes no piquenique perto de casa. O dia era de um azul bonito, com sol que não arde e vento que sopra de baixo, daquele que faz as folhas secas dançarem no chão, sementes aladas de espatódea grudarem no nosso creme e flores-macho de palmeira rabo-de-peixe repousarem entre nós. 













Tem professores e crianças do grupo ainda de férias, por isto julho é um mês mais vazio. Mas também tem gente de férias que justamente por isto apareceu, caso da jovem Júlia que estuda nos Estados Unidos e veio com meus amigos Mônica e Carlos, o pai, não sem antes passarem no Ceagesp para comprar frutas fresquinhas. Os vizinhos de muro Ana e Zé Antônio também apareceram - Ana se empenhou nos rolinhos de folha de arroz, que estavam deliciosos e refrescantes, e ainda cozinhou pinhão.  Priscila chegou pedalando com pão e frango assado com farofa bem quente na garupa. É bom que se diga que ninguém neste piquenique liga se for chamado de farofeiro. E Chus colocou a forma no forno enquanto fazia tradução e por isto se desculpou da casquinha queimada que deixou o bolo de iogurte ainda mais gostoso. Trouxe também sanduiches de ovo e de atum além de suco de laranja recém extraído, bem gelado.  Adriana disse que a sugestão para o bolo foi de Aninha que queria um de três andares, sem saber explicar o porque. Coberto com goiabada, estava irresistível. E Fabiana disse que não teve muito tempo pra preparar nada, daí ter inventado de fazer torradas com o pão que eu mesma havia lhe dado no último domingo – aliás, muito melhores que o presente do passado. Mas levou também um bolo de milho fresco incrível de bom. E nós levamos chá de especiarias, bolinhos de arroz, feijão e camarão seco no vapor e salada de pão. E havia mais uma porção de outras comidas gostosas, sempre em quantidade para todos levarem pra casa no final. 


A distração do piquenique desta vez foi as atividades do Exército de Drummond. É incrível como as crianças gostam. As poucas que haviam - Rodrigo, André e Aninha, estavam super empolgados. André, que é o maiorzinho, comeu alguma coisa, tentou identificar no livro as uvas que comia e veio logo pedir: Podemos começar a missão do Exército de Drummond? Disse que vai divulgar o blog entre os colegas da escola para que outras crianças ajudem a espalhar a ideia. Está se saindo um ótimo aprendiz na identificação das espécies comestíveis, pelo formato das folhas, mas também pelo cheiro. De vez em quando ele vinha me avisar: vou patrulhar aquela área. E durante uma folga veio dizer que conversou com os pais de umas crianças que estavam na praça e tentou convencê-los a participar do exército.

As mudas que tiramos eram realmente aquelas sem chance de crescer onde haviam despontado. Algumas que deixamos para trás no último piquenique foram cortadas no toco junto com a grama pelas lâminas da roçadeira pública. Então retiramos o máximo que conseguimos desta vez. Crianças e adultos colocaram mãos na terra, munidos de nossas armas – pazinhas de jardim. O ideal seria retirar com torrão, mas normalmente as mudas estão tão entranhadas junto com outras plantas, que não temos outra opção se não arrancar com puxão ou como é possível. Felizmente, pela minha experiência, a maioria sobrevive depois de replantada, desde que não a deixemos desidratar. Levamos água, terra, latas, potes plásticos, rolinhos de papel e outros utensílios que pudessem virar vasos e plantamos ali mesmo todas as mudas, grandes e pequenas, sem deixar que perdessem umidade. E todo mundo que quis pode levar mudas para si ou para dar de presente. Para Piracaia ainda sobraram muitas. 


Saldo da catança:   
22 nespereiras
31 pitangueiras
4 patas de vaca
4 jerivás
1 amoreira
10 pés de café
1 goiabeira