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28 de abril de 2011

Pão com ovos



Já ia me esquecendo de postar o pão que levei no último piquenique. É que publiquei no meu blog e acabei dando o caso por encerrado. Sei que o Piperca é uma coisa e Come-se é outra, mas, para não me repetir, deixo aqui apenas o link e reforço que é uma ótima saída para um lanche completo de piquenique. 


http://come-se.blogspot.com/2011/04/pao-com-ovos-inteiros-na-massa-inteiros.html

Se São Pedro ajudar, tem piquenique no domingo!

20 de abril de 2011

Biscoitos de chocolate





Biscoitos de chocolate. De Veronika Paulics 

misturei atabalhoadamente (o que significa que eu deveria ter pensado numa ordem para misturar tudo isso, mas não consegui. misturei sem ordem):

200 gramas de manteiga sem sal em temperatura ambiente
2 gemas
2 colheres (sopa) de creme de leite
1 xícara de açúcar
1 pitada de sal
2 xícaras de farinha de trigo
meia xícara de chocolate em pó


virou uma massa molenga, coloquei num papel manteiga, fiz virar um cilindro, coloquei na geladeira. cortei em fatias finas só na hora de colocar no forno. forno pré-aquecido no mínimo. deixei assar por uns 20 minutos. tirei. esperei esfriar antes de tirar da assadeira. podem ser feitas mais grossas, mais finas, com ou sem recheio. uma receita é muita bolachinha. mas como ficam gostosas, pode-se fazer muitas receitas e sempre será pouco.

18 de abril de 2011

Batatas rústicas

















Nem parece uma receita própria para piqueniques, mas acomodadas assim, numa panelinha de barro que conserva seu calor, as batatas feitas pela Jane chegaram crocantes e quentinhas e não duraram muito. Diria que esta é uma ótima comida de piqueniques.  Vamos ver como ela fez:

Batatas Rústicas. De Jane Reolo

Ingredientes
Batatas,  o que tiver, descascadas e cortadas em quatro
Azeite
Sal
Tomilho 
Salvia
Alecrim 

Modo de fazer: coloque as batatas numa forma, tempere com bastante azeite além de sal, tomilho, sálvia e alecrim a gosto. Cubra com papel alumínio e leve ao forno médio. Deixe assar por 20 minutos. Retire o papel alúminio e deixe mais 20 minutos aproximadamente ou até dourar.

15 de abril de 2011


Este tipo de antepasto é uma ótima opção para piqueniques, pois vai bem com qualquer tipo de pão e pode complementar um prato de salada de folhas verdes, servindo até como tempero. Este, feito pela Jane, estava especial, com as ervas marcantes.

Abobrinha em conserva. De Jane Reolo

2 abobrinhas cortadas em fatias
Bastante azeite
Sal, tomilho, alecrim, sálvia e orégano a gosto


Tempere a abobrinha com o sal e as ervas, espalhe numa assadeira e regue com azeite. Leve ao forno médio e deixe assar por cerca de 40 minutos ou até que a abobrinha fique macia.  Sirva com pão.

14 de abril de 2011

Torta de bananas


Esta foi uma das comidas que não deu tempo de provar, já que planejava chegar às sobremesas depois de experimentar todos os salgados, e  a chuva chegou antes.  Mas que parecia apetitoso, ah, isto, parecia. Pelo menos agora temos a receita. 

Torta de Banana. De Jane Reolo 

3 xícaras de farinha de trigo
1 1/2 xícara de açúcar (se quiser, pode diminuir para 1, que também dá certo)
2 ovos
100 gramas de manteiga ou margarina culinária
1 colher (sopa) de fermento em pó
7 bananas nanicas bem maduras cortadas em tiras.

Misture os ingredientes, amasse só até ficar uma massa lisa e compacta. Deixe descansar por 10 minutos.
Forre com esta massa uma forma e coloque por cima as fatias de bananas. Polvilhe com canela e leve ao forno médio. Deixe assar por 30 minutos ou até que a massa fique com as bordas douradas. 

12 de abril de 2011

Piquenique de abril


Boa ideia
: Dilma levou saquinhos de lixo feitos de jornal

A previsão era de chuva de dia todo, mas teve sol pela manhã, o que animou piquiniqueiros a sairem de casa com suas cestas. Toalhas cheias de comidas quentinhas, geladas, frescas, crianças correndo pra lá e pra cá.
Mal deu a hora de mudar do café para o vinho e o céu começa a se zangar. Fiz rapidamente um menu degustação e pernas pra quem tem e que lá vem água. Acho que foi o piquenique mais curto da nossa breve história, não tendo durado mais que duas horas. Pelo menos teremos muitas receitas neste mês - isto, se todo mundo me mandar receitas para publicar.
O legal agora é que o grupo está tão grande que já pode se multiplicar para povoar a praça Zé Roberto todos os sábados, todos os domingos, todos os fins de tarde e fazer a qualquer dia festas de aniversário, encontros de família, reunião de turma da faculdade. Por que apenas uma vez por mês? E vamos ocupar todas as outras praças da Lapa. E de todos os bairros. Vamos fazer mais piqueniques, minha gente!
E se conseguirmos manter o modelo que temos adotado até aqui, muito melhor, menos lixo: cada um com seu kit copo-talheres-prato; embrulhos de panos em vez das embalagens industriais dos salgadinhos e isopores; sucos naturais em vez dos industrializados e refrigerantes, muitas frutas, pães, tortas e biscoitinhos caseiros etc. E isto é possível, fácil e prazeroso. É só ver as fotos.

11 de abril de 2011

sem pé nem cabeça

ontem, mil motivos, eu parecia uma barata tonta. o que em geral flui bem – separar copos, pratos, talheres, canecas, água de beber, água de lavar a mão, panos, toalha, achados e perdidos – parecia não encadear, era um nunca terminar ou encontrar o que faltava.
então, mais de onze da manhã e consegui sair com os meninos. lembrei que não deveria carregar muito peso para não forçar o braço e tomei a decisão mais ridícula da minha vida: eu, que gosto tanto de andar a pé, fui ao piquenique perto de casa de carro. de carro! até os meninos acharam engraçado. pareço uma barata tonta mas consigo rir da situação.
no fim das contas, foi bom ter ido de carro. primeiro, porque já tinha muita gente e, se fôssemos à pé, teríamos perdido uma boa parte da organização das toalhas – que é sempre uma farra. depois, por volta da uma e meia: chuva. é o segundo piquenique a terminar em chuva seguidamente. e correr na chuva com cesto, carrinho, bicicleta e criança não é bolinho.
como toda vez que nos encontramos, também desta vez foi pura festa. ou várias festas de uma vez. enquanto me virava em quinze, ainda em casa, para separar as coisas, chus e sérgio deram uma passada trazendo um pão doce que levariam para o piquenique se não chegassem as visitas. achei de uma delicadeza ímpar trazer um presente para o coletivo, mesmo sem estar. e a presença da chus estava desta vez mais luminosa que nunca. e o pão, com fermento natural, bom que só. (suas coisas estão comigo, chus.)
depois que o piquenique foi terminado pela chuva, ainda recebemos amigos que vinham-não vinham-resolveram vir. e a casa se encheu de ar de piquenique. criança brincando, adulto bebendo e partilhando caponata (do quê? de supermercado... segundo a priscila, o ingrediente principal é um supermercado picado bem miúdo, deixado no azeite para curtir...). e o dia se estendeu imenso domingo de acolhidas, até chegar numa segunda-feira, de almoço garantido. porque piquenique curto é menos tempo pra comer. e comida boa de piquenique vira almoço, vira café da manhã, vira de tudo um pouco, de todo pouco um muito.
agora é esperar as receitas do pão da chus, da mistureba que a mônica fez e é receita da dora que não conheço, o pão de piquenique da neide com ovos inteiros (até a casca...), o bolo de limão da fabiana e do edu, batatas com alecrim, e tanta coisa, tanta coisa que desta vez nem lembro, mas temos fotos que não fui eu que fiz.
neide estava de máquina na mão e logo põe foto e receita de tudo.
quanto aos achados e perdidos, devo confessar que desta vez fiz uma mandinga: jane, que lentamente vou conhecendo e descobrindo, veio ao piquenique algumas vezes e, na última vez que veio, deixou uma manta num dia de chuva a proteger meus meninos. a manta veio pra casa, foi lavada e guardada. e assim, seguidamente, a tal manta freqüentou vários piqueniques (como a própria dona da manta pôde constatar nas fotos), mas a jane não aparecia. desta vez, pensei: se eu não levar a manta, a jane vai. aposto! e não é que deu certo? nunca mais devolvo achados, só quando já estiverem muito, muito perdidos...

6 de abril de 2011

Carne louca da Chus



Incrível como pode ser gostosa uma carne preparada por uma vegetariana. Acho que é porque, além do capricho e o tempero perfeito, tem aquela pitada ou uma mão cheia de generosidade e tolerância, afinal o que mais se vê é vegetariano querendo a conversão dos pecadores. Já é a segunda vez que ela leva ao piquenique e não sobra pra contar história. Até a última gota do caldinho é capturada com um naco de pão! À receita, pois:


Carne louca desfiada. Por Maria Carbajal (Chus)


Para cozinhar a carne


Azeite, um tanto, tipo 4 ou 5 colheres (sopa)


1 cebola picada
Alguns dentes de alho
1,5 kg de lagarto ou patinho ou coxão duro

2 cenouras cortadas em rodelas


1 copo de vinagre

½ litro de caldo de carne (ou água quente e 1 cubinho)
Louro, algumas folhas

Cheiro-verde, sal e pimenta-do-reino a gosto


Para o molho

1 tanto de azeite

Mais cebola, se gostar

Pimentões verdes e vermelhos


1 copo de vinho branco
Azeitonas picadas (podem ser verdes ou pretas)

Mais salsinha
Coloque o azeite, a cebola e o alho na panela de pressão. Refogue a carne, coloque a cenoura. Junte o vinagre e o caldo, o louro, o cheiro verde, sal e pimenta. Tampe e deixar cozinhar no fogo baixo durante uma hora. Abra, verifique se a carne está molinha - se não estiver, coloque um pouco mais de água quente ou caldo e deixe cozinhar. Verifique o sal e temperos - isso depende do gosto, eu não experimento, só cheiro e então é difícil precisar. Quando a carne estiver bem macia, quase desmanchando, tire da panela e desfie. Deixe o caldo da carne na panela mesmo. Em uma frigideira, coloque o tanto de azeite suficiente pra refogar, a cebola, os pimentões e deixe corar tudo. Coloque o vinho branco, as azeitonas e a salsinha. Coloque a carne desfiada de volta na panela de pressão (onde tinha deixado o caldo), mexa um pouco, coloque o refogado da frigideira por cima, mexa bem. Deixe cozinhar um pouco pra tomar gosto. Verifique o tempero e veja se tem que acrescentar mais alguma coisa. Depois ajeite numa cumbuca e deixe macerar algum tempo antes de servir (fica melhor quando se faz no dia anterior).

Berinjelas recheadas, de Mônica Montenegro




Mônica sempre traz frutas colhidas em seu quintal ou receitas que inventou de fazer com seus filhos. Neste piquenique, trouxe umas berinjelas assadas. A foto ficou uma lástima, mas as berinjelas... muito gostosas. É receita sem medida, adaptável. A seguir, a explicação da Mônica:
"Aferventei seis berinjelas orgânicas pequenas, cortei a ponta, retirei cuidadosamente o miolo e reservei.
Juntei ricota ao miolo e temperei com cebola ralada, cheiro verde e cebolinha, sal com ervas, azeite e castanha de caju picada grosseiramente.
Com este recheio, preenchi dois terços das berinjelas. Piquei tomate e também temperei. Usei o tomate para terminar de preencher as berinjelas. Joguei por cima cheiro verde picadinho.
Para ficarem de pé, embaixo de cada uma coloquei um quarto de pão francês sem miolo, com alho, sal e azeite.
Arrumei-as numa assadeira, coloquei em forno médio e deixei assar por 30 minutos."

5 de abril de 2011

Salada de sete grãos


Assim como a receita anterior, esta salada foi feita pelo Airton e não pela Adriana. E como é daquelas fórmulas que dão certo mas que podem ir nascendo com as possibilidades da despensa, entrego aqui as próprias palavras do autor para que você arrisque também sua versão. Esta, posso dizer que está aprovadíssima.

Salada de 7 grãos. Por Airton Pretini


1 1/2 xícara de Ráris ou outra mistura de grãos (usei naquela salada um resto de uma mistura que a Dri fez há um tempo, que continha gergelim preto. Não recomendo, manchou muito...)
Um cubo de caldo, preferencialmente de legumes

2 cenouras raladas

2 pepinos japoneses descascados e picados em cubos

Cebola picada (pode ser branca ou roxa)

Azeite a gosto

Limão a gosto

Sal a gosto

Opcional: umas pitadas do tempero Quatre Epices
Como eu fiz: Cozinhei o arroz de acordo com as instruções da embalagem, mas o único tempero que coloquei foi o caldo. Não coloquei o cubo inteiro; fui colocando aos pedacinhos, até que percebi que a água estava levemente saborizada. Deixei o arroz esfriar bem (fiz na verdade um banho de gelo, pra acelerar...) e aí temperei com as cenouras, os pepinos, a cebola, azeite, limão e sal. No final, coloquei umas pitadas do Quatre Epices, só pra dar uma realçada em alguns sabores. Descobrimos na 2a feira que fazer de um dia para outro é bem mais legal, portanto fica a dica.