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23 de junho de 2010

Encontro de turma com piquenique



anos em sépia* - a melancholic version from audioluiz on Vimeo.

O amigo Luiz Claudio, do blog Isto me Faz Bem, fez o vídeo com as fotos que choveram no grupo depois do reencontro. Ele mesmo não foi, mas sempre foi assim, generoso, criativo.

Eu tenho a maior resistência aos encontros de turma de faculdade, como jantar de adesão, em que se reserva uma mesona num restaurante mequetrefe qualquer (com preço razoável para que todos tenham condições de pagar) e que, mesmo sem querer reproduzir a atitude juvenil dos tempos universitários, forman-se grupinhos com os que estão sentados ao lado e à frente. Por isto, propus um piquenique.

Tudo começou quando o amigo Paulo Barouckh me encontrou ao acaso através do leitor do Come-se e amigo dele, Daniel Brazil. Logo vieram se somar outros amigos nesta redescoberta. Alguns que eu não via e não vejo há 27 anos! O próprio Luiz, ainda não vi e morro de saudade. Chegou a Graziela Azevedo (muita gente deve recebê-la sempre em casa, já que trabalha como reporter da Globo há anos) e já fomos combinando um encontro pra lembrar dos velhos tempos de faculdade, quando eu ainda estudava jornalismo na PUC, com a barulhenta turma de 1982, bichogrilos, pós-punks, new wave, músicos, poetas, artistas e outros bichos que formavam um bando. O Facebook ajudou a reunir a maioria destes amigos e foi incrível.

Embora eu tenha ficado por lá só um ano e meio, aquela era minha turma e não preciso relatar aqui todas as aventuras que vivemos juntos e as emoções que sentimos neste reencontro. Alguns eu vejo sempre e são presença constante na minha vida até hoje, mas, queridos, são todos.

Só quero dizer, afinal este é um blog de piqueniques, que apesar de alguns probleminhas - apenas dois, na verdade: dificuldade de encontrar o lugar combinado e tempo exíguo por causa do jogo do Brasil na Copa à tarde -, a experiência do piquenique foi um bom ensaio para confirmar minhas suspeitas de que uma toalha xadrez estendida no gramado de num parque espaçoso e ensolarado pode ser mais prazeroso que os jantares de adesão num restaurante ou num bar barulhento. É claro que uma reunião ampla e irrestrita pode derivar para um bar depois, em grupos menores.

Mas o bom do piquenique é que vai quem quer - cachorros, sogras, crianças, agregados; ninguém precisa gritar para ser ouvido - as conversas se dão em rodas com livre movimentação; ninguém se preocupa com que roupa deve ir e, o melhor, ninguém precisa meter a mão no bolso ou dar a desculpa de que não vai por estar durango, afinal, alguns sanduichinhos de mortadela com pão francês montados em casa, além de um suco ou uma garrafa térmica com café ou uma simples cesta de frutas já fazem bonito, pode ter certeza. O importante é partilhar - comidas e emoções.

No nosso caso, cada um se empenhou em levar comidas gostosas, seus talheres e outros utensílios. E no final todo mundo trocou as sobras dos quitutes, além de muitos abraços, beijos, impressões, telefones e a promessa de que o reencontro continua (a julgar pela verve nos emails pós encontro, eu acredito)

Veja aqui mesmo vídeo colorido e musicado com Love is Strange.

22 de junho de 2010

Como levar taças em piquenique

Se você não tem um porta-taças especial para degustações como este da foto abaixo, da minha amiga Graziela, levado no domingo a um piquenique no Parque Vila Lobos (para reunir velhos amigos de faculdade), pode improvisar como eu, embalando-as individualmente. Basta cortar garrafas plásticas de leite (ou, quem sabe, de pet grande) e emborcar uma parte na outra. Não é lá muito lindo, mas é seguro. Faço isto há muito tempo e nunca quebrei uma taça. Vale também para copos, claro.


21 de junho de 2010

Tortinhas de maçã


A Veronika chegou ao último piquenique com uma caixa de Sedex amarela e nada atrativa, que, pelo aroma, anunciava delícia frutada, doce de forno. Dentro, ainda muito quentes e aconchegadas sobre toalha xadrez e fofa, minis tortas de maçãs ainda nas forminhas, que atacamos feito formigas. À receita:
Tortinhas de maçã. De Veronika Paulics
Massa
200 g de farinha de trigo (metade integral, metade refinada)
100 g de manteiga sem sal
1 colher (sopa) de açúcar cristal
1 pitada de sal
2 ovos
Recheio
4 maçãs Fuji grandes passadas no ralo grosso
Suco de um limão siciliano
Casca de limão siciliano ralada fina, a gosto
1 colher (sopa) de açúcar cristal
1/2 xícara de uva passa preta
Farinha de rosca (para polvilhar)
Faça a massa: numa tigela, misture com um garfo a farinha de trigo, a manteiga, o açúcar e o sal. Quando formar uma farofa, junte os ovos. Misture até formar uma massa homogênea. Coloque num recipiente com tampa e leve à geladeira. Deixe até a massa ficar firme. Faça o recheio: numa tigela, misture a maçã ralada, o suco e a casca de limão, o açúcar e a uva passa. Cubra e deixe descansar até a massa ficar gelada e firme. Monte as tortas: divida a massa em 24 porções e forre com elas forminhas de fundo removível. Espalhe por cima um pouco de farinha de rosca e em seguida distribua o recheio (se sobrar algum líquido do recheio, separe e beba, mas não coloque sobre as tortinhas). Leve as forminhas ao forno quente e deixe assar por cerca de 40 minutos ou até que comecem a dourar.
Rende: 24 tortinhas

18 de junho de 2010

convescote? não sei, não...

neste último piquenique – e em outro já houve a discussão – alguém comentou que a palavra certa para o evento, em português, seria convescote. cá entre nós, uma palavra muito da esquisita. fui lá no houaiss e descobri que a tal palavra foi forjada por Antonio de Castro Lopes, filólogo brasileiro do século XIX. ele juntou duas palavras: convívio, que eu não preciso explicar, e escote, que é “a parte que cada um deve pagar de uma despesa comum”. como a gente nunca usa a tal palavra “escote”, convescote ficou parecendo o nome de algum bicho estranho de um mar distante.
já piquenique todo mundo entende: vamos comer ao ar livre, improvisadamente. cada um traz o que tem e partilha. e quando o sol está quentinho e a grama não está encharcada, uau... não precisa de mais nada.
estes piqueniques perto de casa têm sido muito gostosos. no começo, nós, aqui de casa, cabíamos numa cesta de piquenique com tampa, do tipo zé colméia. mas é tanta coisa para levar – toalha, lugar para sentar, água de beber, garrafa com café, garrafa com suco, canequinha, copo, vinho, pão, tortinhas, empadinhas, bolo, manteiga, geléia e outros etcéteras que se alternam a cada dia – que no terceiro piquenique já inauguramos um carrinho de feira de piqueniques. até uma caixa de sedex usei para que as tortinhas chegassem embaladas e quentinhas...
um desafio que tenho me colocado é o que levar para que as crianças também se alimentem. enquanto elas correm pela praça, pulam, andam de bicicleta, brincam de bola, de pintar, de pular corda, de subir em árvore, os adultos (com uma ou outra exceção) ficam lagarteando ao sol, comendo gostosuras, trocando receitas, lendo, conversando. a gente sai sem nem pensar em almoço. mas as crianças gastam energia e não comem tanto assim.
algumas vezes, a fátima já levou sanduíches prontos, pão de forma e recheio. ela quase pediu desculpas por não ter feito o pão, mas disse: eu mesma montei os sanduíches! (parecia até que havia algum fiscal detectando a origem dos alimentos...) e os tais sanduíches foram um sucesso entre pequenos e grandes. pãezinhos de queijo e biscoitos de polvilho também fazem sucesso. mas acho que para o próximo, mais que tortinhas de maçã, experimentarei levar pequenos bolinhos – os muffins da neide são tão fáceis de fazer, podem ser uma boa opção. ou levar mais biscoitos feitos em casa, doces e salgados.
aos poucos, estes deliciosos “piqueniques de convescote” vão pedindo diferentes cardápios: café da manhã para calor ou frio, comidinhas gostosas para alimentar crianças, comidinhas boas para alimentar adultos e despertar alegrias, comidas em formatos que permitam a divisão do que sobra. e também sucos, chás, cafés, kefires batidos, vinhos.
as sugestões são bem-vindas, por escrito ou diretamente trazidas na sacola. porque um piquenique prepara o próximo que prepara o próximo que prepara. e a gente vai tecendo um fio de convívios e escotes, que nasce da praça e vai se enredando por aí.

Pão de amendoim com gergelim

Na minha cesta de piquenique sempre haverá pães, pois é preparo de rotina nos finais de semana ou sempre que o paneiro fica vazio. Só vou variando aqui e ali, mas mantenho a proporção de água, fermento, açúcar, sal, ovo e gordura. Quem varia é a matéria sólida, como farinhas, tubérculos, grãos; o tipo de gordura que pode ser banha, manteiga, óleo, azeite (costumo usar meia xícara, mas reduzo quando incluo grãos gordurosos como o amendoim ou nozes ou castanha do pará); e o tipo de açúcar - mascavo, mel, melado, geleia que, no pão salgado, funciona como equilíbrio de sabor e ajuda na coloração mais dourada da casca.

Costumo fazer este pão com amendoim cru (só amendoim, com farinha de mandioca, com farinha de milho) e aquele e fica muito bom, mas aqui resolvi usar o amendoim torrado, sobra de outra coisa, e o gergelim que havia acabado de comprar no bairro da Liberdade. E costumo também bater tudo na máquina de pão. Só bater. Depois de crescido, moldo e faço os pães normalmente. Mas dou aqui o jeito simples de fazer, sem tecnologias, que foi como sempre fiz pão antes de ter a ajuda tecnológica. Dá sempre certo e mesmo quem nunca fez não vai errar.

Pão de amendoim com gergelim
1 envelope de fermento biológico seco ou 1 colher (sopa)
3 colheres (sopa) de açúcar
3 xícaras de água (720 ml)
Mais ou menos 800 g de farinha de trigo (ou até dar o ponto)
1 colher (sopa) de sal
2 xícaras de farinha de trigo integral
1 xícara de amendoim torrado e triturado no liquidificador sem deixar virar farinha
1/3 de xícara de óleo
1 ovo
4 colheres (sopa) de gergelim torrado
Para envolver o pão, opcional: amendoim triturado ou gergelim
Numa bacia, coloque o fermento, o açúcar e a água. Mexa bem e junte um pouco de farinha, suficiente para formar um mingau grosso. Espere uns 15 minutos ou até que forme bolhas. Junte, então, o sal, a farinha integral e o amendoim triturado. Acrescente o óleo, o ovo e o gergelim e misture bem. Aos poucos, vá colocando a farinha de trigo restante e mexendo até que possa passar a massa para uma bancada enfarinhada e sovar com as mãos. Vá adicionando farinha de trigo aos poucos, até conseguir uma massa uniforme, elástica, que se solte das mãos. Cubra a massa com plástico e deixe levedar, até dobrar de volume. Divida a massa em quatro, modele o pães, umedeça-os com água e polvilhe com o amendoim ou gergelim (se quiser). Costumo passar os pães embaixo da torneira rapidamente e rolar sobre o gergelim espalhado na pia. Isto faz com que grude bem. Coloque os pães em assadeira untada com manteiga e polvilhada com farinha, cubra com o pano e espere crescer novamente. Antes de assar, faça cortes no pão e leve ao forno pré-aquecido, bem quente. Deixe assar por 10 minutos. Abaixe o fogo e deixe assar por mais 50 minutos ou até dourar.
Rende: 4 pães
Nota: as medidas usadas são as padronizadas para cozinha, sempre rasadas: 1 xícara de 240 ml; 1 colher (sopa) de 15 ml

17 de junho de 2010

Bolo de banana da Chus

Mais uma receita da Chus que chegou fresquinho ao último piquenique. Aqui vai a receita com todas as sutilezas. Passo a palavra à autora:
Bolo de banana. De Maria Carbajal ou Chus
3 bananas naninas - pode ser qualquer tipo, mas se for banana prata pequena coloque 4, se for ouro coloque 6
1 e 1/2 xícara de farinha branca
1 colher (chá) bem cheinha de fermento químico em pó
1/2 xícara de manteiga ou margarina ou uma mistura das 2 coisas - deixe fora da geladeira antes pra ficar molinha
1 xícara de acúcar - pode ser normal, mas eu costumo colocar mascavo ou demerara
2 ovos grandes (ou 3 pequenos)
Essência de baunilha a gosto
Tem que amassar as bananas com um garfo. Eu peneiro a farinha e o fermento juntos e reservo. Coloco na batedeira a manteiga com o açúcar, bato um tanto, depois vou colocando os ovos e batendo. Coloco a papinha de banana, depois a farinha e o fermento e no fim um pouco de baunilha. Coloco em forma untada com manteiga e levo ao forno quente durante mais de meia hora. Enfio um palito pra ver o que acontece (quando não grudar massa nele, está pronto). Espere esfriar pra desenformar.
Ando pensando en colocar pinga ou conhaque pra ver o que acontece, em lugar da baunilha.
Nota da Neide: estou louca pra provar este bolo com banana e cachaça de banana.

16 de junho de 2010

Torta salgada da Chus


A torta da Chus chegou quentinha, embalada em pano de linho. E foi o prato que fez mais sucesso no último piquenique, rendendo elogios de montão e pirex vazio no final. Como as receitas da Chus são sempre repletas de informações e jogo de cintura, deixo esta como me foi passada. As doze colheres de sopa de farinha, meio cheinhas, a que refere, pesei ontem, quando reproduzi a receita com recheios improvisados (ficou ótima, logo postarei no Come-se). Elas renderam 300 gramas, que podem ser resumidas em 2,5 xícaras de farinha de trigo (daquelas padronizadas de 240 ml). Aqui vai a receita com redação da autora e mínimas intervenções minhas:


Torta de Legumes - de Maria Carbajal ou Chus
12 colheres (sopa) de farinha de trigo (300 g ou 2,5 xícaras)
2 colheres (sopa) ou mais de queijo ralado
3 ovos (quando são pequenos eu coloco 4), as gemas separadas e as claras em neve
1 xícara de óleo
2 xícaras de leite
1 pouco de sal (se você quiser, eu normalmente não coloco)
1 colher (sopa) de pó Royal (se no fim você achar que a massa está meio triste pode colocar mais um pouquinho)
Um pouco de queijo ralado pra colocar por cima quando for pro forno (mas se não quiser não precisa)
Misture a farinha de trigo, o queijo ralado, as gemas, o óleo, o leite e o sal. Depois coloque o fermento. Eu sempre bato essa massa na mão, nunca fiz na batedeira nem no liquidificador. Quando estiver uniforme já está bom, sempre faz uma bolhas legais, se não fizer, coloque mais um pouco de fermento, até a massa ficar contentinha. As claras em neve podem ser na batedeira. Misture na massa com bastante carinho. Pegue um pirex untado com manteiga, coloque uma camada de massa, coloque o recheio e depois o resto da massa por cima. Pode colocar um pouco de queijo ralado e leve ao forno quente (mais ou menos 30 minutos) depende do forno e do pirex ou até que um palito saia limpinho.
Recheio: bom o recheio é um poema. Coloque tudo o que tiver na geladeira dando sopa. Queijo que já ficou duro cortadinho em cubos, pedacinhos de queijo cortadinhos, queijo fatiado que sobrou, pedaços de carne ou frango de algum prato, molho de macarrão, palmito (nesta receita da foto, coloquei ) ou ervilhas ou milho, azeitonas, sardinha ou atum. Eu sempre coloco também ovo cozido, normalmente dois, mas é porque eu gosto. Tem que ser em quantidade que sirva pra colocar uma camada de recheio no pirex que for usar. Quando tiver todo o recheio numa tigela coloque um pouco de azeite pra molhar e um pouquinho de queijo ralado (se for molho de macarrão não precisa azeite). Pode colocar tomate em rodelas, até mesmo presunto e queijo como se fosse pizza. Também pode colocar salsinha, cebolinha, manjericão (coloquei manjericão).

15 de junho de 2010

Mais fotos do piquenique de junho

Mais fotos do piquenique, desta vez só de profissionais. Da amiga fotógrafa piquiniqueira Inês Correa e da fotógrafa-mirim, filha da Inês, Júlia Bulhões.

14 de junho de 2010

Junho de sol

O sábado não prenunciava domingo bom, mesmo assim o piquenique foi mantido. Para surpresa de todos, inclusive para mim e Marcos que viemos de Cunha direto para a praça, domingou com sol. Depois de quase quatro horas de viagem, ainda fomos os primeiros a chegar. Em compensação, logo vieram Veronika com tortas de maçãs quentinhas e Chus, com torta de palmito saída do forno e a mesa se completa: cafés, sucos, frutas, geleias e outras coisas gostosas. Todas as receitas virão para o blog nos próximos dias. Aguarde.
Desta vez as crianças tiveram corda para pular e cores para colorir um panão branco que Veronika levou. Eu levei cúrcuma, urucum, beterraba, batata-doce roxa e sabão (que transforma o amarelo da cúrcuma em vermelho e o roxo da batata, em verde). De pincel, as crinças improvisaram com pincel-de-estudante, aquele matinho comestível que dá flores vermelhas. Inês amarrou os ramos em pauzinhos e assim fez os mais lindos pinceis com que as crianças pintaram o sete (e as mãos e as roupas).


Depois da uma da tarde, entram em cena vinhos e comidinhas como estas endívias com salmão que Ricardo foi buscar em casa. Foto da Veronika com vinho: Inês Correa

Pãezinhos de nozes no pano com nós. Trazidos pela Adriana (os nós eu improvisei). Foto: Inês Correa

A toalha começou pequena...

E cresceu, já que a Adriana chegou com uma toalha idêntica à minha. Que venham mais (na Decathlon, toalha de piquenique forrada, com o lado do chão impermeável), que a gente bota o nome pra não confundir
E mudou de lugar: o forro impermeável é vantajoso, pois a toalha escorrega na grama facilitando o deslocamento na rabeira do sol

Detalhe: cesta de piquenique da Chus

Detalhe: um ótimo prendedor de guardanapos improvisado para piqueniques pela Regina

Crianças colhendo pinceis-de-estudante para o instrumento que usariam
Pigmentos naturais. Foto: Inês Correa


Crianças e homens. Fotos: Inês Correa

11 de junho de 2010

Piquenique na Praça Senador Zé Roberto


Completando o que disse aí embaixo a Veronika, reforço o convite para o piquenique no coreto da Praça Senador José Roberto, no próximo domingo. Se o sol aparecer e a grama estiver seca, no gramado.
Como o primordial café da manhã tem se encompridado até o chá das cinco, sugiro que tragam comidas versáteis, daquelas que num mudar de inclinação do raio do sol passam da mesa do café da manhã para a mesa do jantar. Como esta tortilla da Chus. Isto se aplica às tortas, sucos, saladas, pães, queijos, ovos cozidos, frutas, sobremesas e cafezinho. E vinho, sempre! Mas, claro, isto é só sugestão. Continua valendo mais a presença, a alegria, a espontaneidade. Vale até mãos vazias de cabeças distraídas que se lembram do encontro de última hora. Só não vale não ir.

Continua valendo também o desejo de um piquenique sem lixo, por isto o ideal é que cada família leve os próprios pratos, xícaras, copos ou taças e talheres - não descartáveis, claro, pois sempre haverá prato alheio para provar e estes utensílios são sempre providenciais. Vasilhas com tampa ou saquinhos para levar sobras embora, também. Guardanapos de pano e cestas para pãezinhos e frutas são bem-vindos. E uma toalha xadrez ou não.
Para quem não gosta de se sentar no chão, que tal cadeiras de praia? Ou uns tapetinhos para apoiar o joelho?

Neste domingo gostaria de fazer uma oficina de pigmentos naturais com as crianças. Então, se quiser trazer beterraba, colorau, açafrão-da-terra/ cúrcuma, café e outros coloridos naturais, além de papel e prancheta, seria legal. Outras coisa, eu levo.
E quem sabe alguma brincadeira para adultos, como peteca e corda comprida? Quem tem corda?
Veronika e eu, mais famílias, estaremos lá. Chegaremos por volta das 10 horas. Quem mais?

10 de junho de 2010

dia 13 de junho

vamos torcer para não chover porque o próximo piquenique promete.
se tiver um solzinho que seja, já sabe: traga jornal, café, pão. amigos. um lugar para sentar. um livro. um brinquedo.