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25 de agosto de 2010

Num dia frio, calor humano

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Se pra Neide e Veronika piquenique tem o sentido do encontro para comer coisas deliciosas e ver os amigos perto de casa, para mim, que não sou muito boa na cozinha, só o encontro com o desfazer-se da rotina da semana basta. Não precisa ser perto de casa. Aliás no meu caso “Piquenique perto de casa” é “Piquenique longe de casa”. Moro na zona sul e o piquenique é na zona oeste. E daí? É longe.
O frio daquele dia deve ter sido o mesmo para todos nós que estávamos lá. Cada qual de onde tenha vindo, perto ou longe. Até as crianças estavam encolhidas quando o frio aumentava. Dias raros de inverno. Saíram do armário os gorros, o cachecol, o poncho. Palavras que usamos tão pouco num país tropical que quando vou escrever tenho até que conferir no dicionário se ainda se escreve com ch ou mudou para x. Tantas reformas ortográficas… Sei lá. Melhor checar.
Com ou sem piquenique, com ou sem encontro, uma coisa nunca falta: imagem do outro. Mesmo um celular dentro do bolso pode ajudar a guardar na memória de cada um o que foi aquele piquenique perto de casa de um dia muito frio. Já que as comidas gostosas a Neide trouxe para cá com deliciosas fotos, trago o outro lado, de quem comeu, lambeu os dedos e aproveitou.

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Poucas imagens de um pouco tempo que lá estive. Mas cada imagem mostra estampada a coragem de quem saiu de casa mesmo num dia tão frio só para se encontrar, fazer um pouco de nada junto, olhar para o outro. Se encorujar na praça. Jogar conversa fora. Relaxar. Se ver. Talvez, quem sabe, procurar um pouco de calor humano.

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E como é interessante encontrar pessoas que voce ainda não sabe. Conhecer alguém que saiu pra você do mundo virtual. Como foi o caso da Fabiana, do blog
Noturnos Imperfeitos. Conhecia o blog mas não a Fabiana. E o Daniel Brazil, do Fósforo que foi lá e até levou uma geléia de laranja gostosa que está aí num post abaixo.

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Eu? Fui de mão abanando mesmo. Nem minha fiel companheira levei. Registrei com celular e com ajuda da minha filha. Não pude ficar muito tempo mas também vou guardar na memória fotográfica o dia frio em que nos encontramos. Corpos encasacados. Corpos encolhidos.

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4 comentários:

  1. inês, sua presença é sempre muito especial. e a perteza pode ter muitos sentidos. o geográfico é apenas um deles. bj. v.

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  2. Inês, concordo com você: é muito bom começar a saber pessoas novas; ainda mais assim, nesses encontros, em que a gente sempre saboreia sem pressa. Beijos.

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  3. veronika, tive que ler muuuuuuitas vezes pra entender o que era perteza (haha). beijão

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  4. Fabi, saborear sem pressa, com certeza é a melhor forma de conhecer. beijo (amei)

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