No mês passado, estivemos na 8ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil e pegamos uma sessão de premiação dos curtas exibidos. Um deles nos deixou encantados: Um lugar comum, realizado por alunos da UFSCar.
E talvez porque no último piquenique as crianças tenham semeado as mudinhas e brotinhos cultivados carinhosamente pela Neide, talvez porque o piquenique se firmou como descompromisso que já faz parte das nossas vidas a ponto de fazer aniversário, hoje resolvi dividir com vocês a boniteza dessa animação - que, desde o título anuncia o não-ineditismo das situações narradas, e que consegue ser muito delicada, centrando o seu (e o nosso) olhar no espaço em que os encontros se tornam possíveis e os desencontros também.
A praça ou parque é o lugar comum que participa e testemunha a passagem do tempo, o crescimento das raízes, o ciclo das folhas e das flores... é o cenário onde as vidas se entrecruzam, onde as esperanças nascem, morrem ou são esquecidas.
A constância da visita à praça é o nó que une a trama de diversas vidas - talvez pequenininho e insignificante se olhado no conjunto, mas bastante significativo quando olhado mais de perto. O lugar comum é também um dos fios que torna possível narrar duas ou três vidas, no que têm de mais ordinário, mas também no que têm de lampejo de beleza.
Um lugar comum / A common place from Split Filmes on Vimeo.
Que lindos... (post & animação)
ResponderExcluirAdriana